São estes breves "ataques de realidade repentinos" que me fazem pensar em todas as pessoas que se sentem sós: aquela senhora idosa do 4º andar que anda sempre à procura de alguém para conversar, ou aquele homem todo engravatado que vês todos os dias no caminho para a escola que passa o dia a falar com pessoas mas chega a casa e que encontra um vazio, ou mesmo tu, quando não tens ninguém com quem falar, ninguém que te percebe. Às vezes sentimos-nos sozinhos.
Felizmente para mim, esse sentimento não me assombra muito frequentemente mas tenho os meus momentos como toda a gente em que penso: "ninguém vai estar lá para mim." São pensamentos estúpidos, eu sei, porque tenho a minha família que me vai sempre apoiar, alguns dos meus amigos que mesmo nas más situações estão lá e mesmo algumas das pessoas que me são mais afastadas me poderiam dar a mão. E depois penso na senhora do 4 andar, e no homem engravatado e penso que o meu maior medo não é morrer, nem não conseguir o meu trabalho de sonho, nem sofrer alguma mutação genética que me transforme num mutante, mas é a solidão: não quero viver uma vida vazia e sozinha.
Em primeiro lugar quero pedir desculpa pela minha ausência mas os testes não me deram tréguas. Este mês decidi aderir a um desafio lançado mensalmente pelo blog Uma pérola no Deserto onde a blogguer nos propõe fazer textos sobre um determinado tema. Achei a iniciativa super interessante e já estava para participar à algum tempo... Parece que foi desta. Já alguma vez tinham participado?
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