domingo, 15 de junho de 2014

Carlos Ruiz Zafón: um génio da escrita espanhola

OK, vou admitir: sou obcecada por livros. Adoro aquele cheiro tão característico das páginas e do aspecto da minha mesa-cabeceira sobrecarregada de calhamaços à espera do meu tempo e disposição para os abrir.  Mas ultimamente parecia que o universo estava todo contra mim porque não encontrava nenhum livro que me despertasse a atenção. Foi graças a uma amiga que sai desta depressão cíclica que me fazia pensar que nunca na vida iria encontrar um livro tão bom quanto aquele que tinha lido anteriormente (muito dramáticos os meus problemas).
Ela apresentou-me o autor Carlos Ruiz Zafón e não podia estar mais grata. Até agora li duas das suas obras: "A sombra do vento" e "Marina". Adorei ambas as histórias, mas no meu mais intimo recanto admito que "Marina" me tocou de uma maneira especial. Fiquei surpreendida pela escrita deste autor: é tão agradável e flui tão naturalmente com o nosso pensamento que me faz questionar se estou realmente a ler um livro ou se é tudo na minha imaginação, já para não falar do enredo das histórias que nos surpreendem a cada virar de página.
Recomendo a 100% para aqueles que gostam de drama, suspense e intriga que nos leva a segredos do passado e que não nos permite largar o livro, por muito sono que tenhamos e pelo peso na consciência de que amanhã, aquela horita passada na leitura, vai refletir-se nas olheiras (mesmo assim, tottaly worth it).
Ainda quero ler "O jogo do Anjo" e o "Prisioneiro do Céu" que são a continuação de "A sombra do Vento" mas que podem ser lidos por qualquer ordem não impedindo a compreensão da história. Entre os seus romances destinados a publico mais jovem destacam-se "El Palacio de la Medinoche", "Las Luces de Semptiembre" e "O Príncipe da Névoa" que não posso esperar para os colocar na minha pilha (sempre em crescimento) de livros.

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