O que é que te levou a escolher este curso?
A escolha deste curso não foi nada fácil. Inicialmente achava que
não estava “talhada” para seguir um curso relacionado com ciências, muito menos
com engenharia. No entanto, à medida que fui ultrapassando as dificuldades do
secundário, apercebi-me que afinal estava no caminho certo e comecei a
interessar-me pelas engenharias.
O meu pensamento ao candidatar-me foi “quero uma engenharia que
envolva biologia”. Pesquisei sobre várias engenharias e encontrei Engenharia
Biológica mas à medida que fui falando com vários conhecidos meus sobre esta
engenharia, fui-me apercebendo que não seria o curso ideal e, portanto,
“virei-me” para Engenharia Química que era a engenharia mais parecida com
Engenharia Biológica. Acabei por preencher 5 opções da minha candidatura com
Engenharia Química em várias faculdades e politécnicos. Mas faltava-me uma
opção e, graças à ajuda da minha mãe que se fartou de pesquisar possíveis
cursos que me agradassem, encontrei Engenharia Biomédica que, verdade seja
dita, acabava por ser exatamente o que eu queria.
A que seria a 6 opção acabou por se tornar na 1 primeira e milagre
dos milagres acabei mesmo por entrar e não podia estar mais feliz.
Descreve o curso e a sua essência num parágrafo. Quais são as áreas que mais aborda?
Engenharia Biomédica acaba por ser uma mistura de várias
cadeiras de muitas outras engenharias, focando principalmente em adaptar os
conhecimentos da engenharia tradicional a problemas médicos. É um curso
muito versátil que aborda desde a eletrónica, à programação e à própria
biologia.
Quais foram as principais dificuldades que enfrentaste até agora, a nível académico?
Logo desde início apercebi-me que o ritmo nada tem a ver
com o do secundário. A matéria é dada a uma velocidade estonteante e é muito
fácil perder o fio à meada.
Depois são abordados muitos temas que pouco ou nada foram
falados durante o secundário, portanto no início senti-me um pouco perdida.
Claro que acabam por ser problemas que, com o tempo e a experiência, acabam por
ser solucionados.
O que achas dos métodos de avaliação/rácio teoria-prática do curso?
Na minha opinião, todas as cadeiras deveriam ser avaliadas
progressivamente ao longo do semestre, através de frequências. O facto de
termos de fazer grande parte das cadeiras por exame prejudica-nos pelo facto de
haver uma grande acumulação de matéria.
Na tua opinião, qual o perfil que alguém deve ter para ser bem sucedido neste curso?
Penso que o que importa quando se entra num curso de
engenharia, qualquer que seja a engenharia, é ser interessado, saber aceitar
desafios e ter curiosidade por várias áreas, ou pelo menos estar motivado para
ganhar interesse pelas áreas que à partida são mais “aborrecidas”.
Estás arrependida de teres escolhido este curso?
Nem um pouco, antes pelo contrário. Sinto-me bem neste
curso e sinto que não poderia ter feito melhor escolha. É um curso com o qual
me identifico bastante e que me dá vontade e motivação para querer aprender e
alcançar cada vez mais e mais.
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